Histórico

 

População: 80.604 hab.
Área: 2.019,833 km2

 

Toda a zona ribeirinha do rio Sitia – o Gueiru dos indígenas – era habitada pelos índios tapuias e canindés, que aos poucos, foram abandonando a região, a medida que seus domínios eram conquistados pelos brancos.

 

Os primeiros civilizados que devassaram aquelas terras fizeram-no pelo Baixo-Jaguaribe primeiro, o afluente Banabuiú e em seguida o Sitiá – , objetivando a conquista de novas áreas para a criação de gado.

 

Datam de 1698 as primeiras concessões de terras feitas naquelas plagas. No entanto, sua ocupação efetiva só teve início em 1705, quando Manoel Gomes de Oliveira, André Moreira de Barros e outros, nelas conseguiram penetrar, vencida a hostilidade indígena.

 

Em 1743, completava-se a distribuição das terras marginais do rio Sitiá, sendo iniciado o povoamento de seu afluente Tapuiará, dos rios Quinimporó, Choró, Pirangi e Feijão. Os povoadores, comumente, emigravam de Pernambuco.

 

Em 1747, José de Barros Ferreira adquiriu o Sitio Quixadá, instalando uma fazenda de gado, precisamente onde se acha hoje a praça Coronel Nanam. Ali se formou um pequeno núcleo de população. Dia a dia, o lugarejo foi prosperando, impondo-se a ereção de uma capelinha. José de Barros Ferreira, fez a doação de meia légua de terras 20 vacas, 12 potros e mais 100 palmos de quadra de terra para a construção do Templo. Construída em 1770, a Capela teve como padroeiros Jesus-Maria José. De 1886 para cá, a pequena Capela se foi transformando aos poucos na Igreja Matriz atual.

 

Entre os anos de 1860 e 1863 foram criadas as primeiras escolas públicas.

 

Origem do Topônimo: Há controvérsia em torno do significado do topônimo Quixadá Eusébio de Sousa, em sua Memória sobre o Município de Quixadá, aponta nada menos de seis versões: “vocábulo de origem guarani, que significa pedra de ponta curvada (Pompeu Sobrinho); corruptela da expressão “queixada”, porco do mato que abundou na região; quintal de rochas, “Oh! Eu sou o Senhor” (Martius, apud Paulinho Nogueira); terra de queixa; e problematicamente “rio ” ou “riacho” (Teodoro Sampaio).

 

Gentílico: quixadaense